A poluição sonora é um grande problema nas grandes cidades, não é? Ruído excessivo causado pelo tráfego urbano, estradas movimentadas, tráfego aéreo, metrôs, fábricas, latidos de cachorro, prédios, escolas, mercados, carros de som, apresentações, etc.
Estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que 10% da população mundial é continuamente afetada pelos níveis de pressão sonora, que podem causar perda auditiva (30% das quais estão relacionadas ao ruído urbano).
Mas todos os sons podem ser considerados poluição sonora? Como o corpo reage a isso e como isso afeta a saúde? Qual é a situação no ambiente da empresa? Como a empresa caminha nessa direção? Preparamos um conteúdo completo para esclarecer todas essas questões.
A transformação do som em poluição sonora
Nem todos os sons são poluição sonora. O som é propagado por meios elásticos, um conjunto de vibrações causadas por mudanças de pressão. Quando ultrapassa 50 decibéis, o som já é considerado ruim. A exposição a sons acima de 65 decibéis ou sons agudos entre 80 e 85 decibéis desencadeia respostas de hormônios e do sistema nervoso.
De modo geral, o som é considerado uma ameaça após 60 decibéis. Este “volume” é aproximadamente equivalente a uma conversa normal entre duas pessoas.
Os especialistas sugerem que você só pode ouvir o som entre 65 e 70 decibéis, que é o limite permitido para evitar danos. Mas isso nem sempre é possível, então há um certo grau de flexibilidade para considerar todos os ruídos entre 20 e 140 decibéis como ruído aceitável. Se ultrapassar 120 decibéis, já existe desconforto; se ultrapassar 140 decibéis, a pessoa atingiu o limiar da dor.
A reação do organismo à poluição sonora
O som é captado mecanicamente pelo ouvido e decodificado pelo sistema nervoso. No final do canal auditivo, existe uma membrana (tímpano) que vibra de acordo com a intensidade e a frequência do som. A vibração do tímpano é transmitida a um conjunto de pequenas articulações localizadas no ouvido médio. O movimento desses pequenos ossos faz com que o som passe do ouvido externo para o ouvido interno.
Quando as células nervosas detectam um som alto, elas enviam um sinal ao músculo tenso, que se contrai. A movimentação dos ossículos é prejudicada, reduzindo a transmissão do som.
A exposição à poluição sonora pode ter diferentes efeitos negativos na saúde humana e na saúde mental. Ele interrompe a comunicação e causa distúrbios do sono, estresse, irritabilidade, transtornos mentais, doenças cardiopulmonares (arritmia e infarto), zumbido, desatenção, dores de cabeça, perda auditiva, aterosclerose e outras doenças. , E até doenças infecciosas.
À medida que o estômago acelera a produção de ácido gástrico, até mesmo o sistema digestivo é destruído, causando gastrite, úlceras e hérnias – essas doenças podem exigir cirurgia e, em casos mais extremos, podem até levar à morte. O intestino fica desequilibrado, causando dor e constipação.
A poluição sonora no ambiente de trabalho
Todos os riscos acima mencionados são suportados pelos colaboradores da empresa, ou seja, se os colaboradores trabalham frequentemente num ambiente de máquina ruidoso e são constantemente afetados por ruídos externos ou internos, a sua saúde será afetada de forma diferente. Por exemplo, ou onde há uma conversa em andamento, como em um call center.
Dor de cabeça, tontura, fadiga e sensação de plenitude são alguns dos efeitos que a poluição sonora constante pode causar e, a longo prazo, pode até causar perda auditiva parcial ou total. Além disso, como o desempenho dos funcionários tende a diminuir sob ruídos altos, isso também terá um impacto direto na produtividade.
Na NR 15 (Atividades e Operações Insalubres), diretrizes e normas valiosas precisam ser seguidas para garantir o bem-estar e a saúde dos profissionais. No Anexo 1, a tolerância para ruído contínuo ou intermitente é definida. No Anexo 2, o limite de ruído de impulso é considerado.
Destacamos abaixo algumas referências, em que relaciona a intensidade do som ao ambiente de trabalho:
- 50 dB: a maioria considera como um ambiente silencioso;
- 55 dB: o máximo aceitável para ambientes que requerem silêncio;
- 60 dB: aceitável em ambientes de trabalho durante o dia;
- 65 dB: limite máximo aceitável para ambientes ruidosos;
- 70 dB: não é recomendado para escritórios, pois dificulta a comunicação oral;
- 75 dB: é necessário falar mais alto;
- 80 dB: a conversa se torna muito difícil;
- 85 dB: limite máximo tolerável para a jornada de trabalho de 8 horas diárias.